Aproveitar como se fosse o último


A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

Sorri para a vida em qualquer situação e olha para ela como se fosse a última vez..

O amor é ...


O amor não começa e termina de um modo que pensamos. O amor é uma batalha, o amor é uma guerra, o amor é um crescimento contínuo. O amor não se vê, sente-se. No amor permanece-se intacto a tudo e todos. O amor consegue irradiar os nossos dias, torná-los belos.
Um grande amor, não é aquele que faz o coração parar com o primeiro olhar, apenas é aquele que faz sonhar, ao acordar. Sente-se angústia ao ver partir. Teme perder e sofrer. Amor chega a matar, por vezes com apenas um simples olhar.
Um grande amor pode não ser perfeito, mas aos nossos olhos não apresenta qualquer defeito.
O verbo amar é sentir na felicidade do outro a própria felicidade, é não apoderar-se do outro para se completar, mas sim dar ao outro para o completar.
Amar é singular, único, quase inexplicável. Não define o sentido de querer do desejar, assim como o sorrir do chorar. Pode também cometer loucuras, é chamado de insano, desumano, imoral…
Amar vive-se, sonha-se, aprende-se e não tem como se saber se é bom ou mau.
A conclusão a que chego é que não importa a maneira, quero amar para viver e viver para amar.

Viver o amor é a única maneira de amar.

Horizonte




Queria-te tornar uma página virada na minha vida, mas a cada novo dia que nasce se torna ainda mais difícil que no dia anterior. É fácil querer, mas difícil ter. Adormeço afogada em memórias de tempos passados. Neste momento queria poder não conjugar o verbo desistir, talvez porque nunca pensei faze-lo mas foi a minha única saída. Para mim o verbo desistir tornou-se tão imperativo como o verbo viver, porque sempre me proporcionaste um horizonte com aquela cor natural que hipnotiza qualquer olhar humano. O meu olhar fixou tal coisa, que não dava para evitar reparar em algo tão brilhante, tão… tão inexplicável, porque não existem palavras para descrever um acontecimento tão natural como aquele, foi simplesmente único, sem qualquer explicação possível para coisa tão bela. Hoje, a vida fez-me ver as coisas de outra maneira. Comparo o horizonte ao amor. Ele consome-se, da mesma maneira que o admira, é inexplicável. É algo que se sente e não se vê. Possibilita a felicidade dentro de nós próprios quando nos sentimos amados, proporciona um humor próprio do amor. É tão forte a vontade de o agarrar como de o deixar e de tal forma não me mentalizo que podemos voltar a partilhar momentos nostálgicos que nos envolviam com uma cumplicidade única. Talvez o problema tenha sido esse e a cumplicidade deixou de existir, aliás da tua parte deixou de existir. Trocaste um longo amor por uma breve ilusão, talvez isso te tenha beneficiado em certos aspectos, te tenha feito sentir bem, mas sabes tão bem como eu que a tua consciência não te deixou descansar. Espero que depois disto me consigas recordar com alguma dignidade, consigas sentir a minha respiração no teu ouvido durante longos abraços, consigas ouvir a minha voz a dizer-te o “amo-te” mais sincero que ouviste e que mergulhado no silêncio da noite te apercebas que eu tentei. A partir do momento em que fizeste a tua escolha as probabilidades de me voltares a ter contigo diminuíram e depois disto não te dês ao trabalho de argumentar a tua atitude, limita-te a reconhecer o erro e a procurar solução. A partir daí não faço mais reconhecimento nenhum, não procuro mais a felicidade ao teu lado, liberto-me de tudo o que me deixaste. O teu cheiro vai desaparecendo da minha pele ao mesmo tempo que tu demoras a encontrar tudo novamente, por isso, não perco mais tempo com ilusões mal construídas, com promessas em vão e com momentos que não passam disso mesmo, são apenas necessidades de ambas as partes, é algo que não te completa, não te faz sentir amado, talvez porque uma história precisa de ser construída e alimentada e isso que estás a viver não passa de um conto sem capítulos!

E lembra-te, não te sujeites ao que é mais fácil!